terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Avatar...Não é o Aang




28 de Dezembro de 2009, o dia que ficará marcado na minha memória assim como o dia em que vi, pela primeira vez, um brachiossaurus se erguendo pra comer folhas na copa de uma árvore há quase 17 anos em Jurassic Park. O motivo? Avatar. Sim, o filme que James Cameron demorou uma década pra fazer e que resultou num espetáculo visual de encher de orgulho qualquer nerd e amante do cinema.


Entrei na fila da bilheteria com certo receio, não tinha planejado estar ali e nem estava tão a fim de ver o filme, que, aliás, até então, não tinha conseguido me empolgar, mesmo com trailers e criticas lidas durante semanas. Mas ali estava, prestes a ser surpreendido de maneira homérica, tanto pelo filme quanto pela pessoa que me deu o ingresso (um rapaz acompanhado de sua namorada tinham acabado de desistir da sessão e simplesmente me deram um ingresso). Enfim, na décima fileira eu assistia aos primeiros minutos de filme, narrado em primeira pessoa pelo personagem Jake Sully (Sam Worthington), ex-fuzileiro naval que se tornou paraplégico durante uma guerra na Terra. Porém, depois da morte do irmão gêmeo, Jake é o único que tem um DNA compatível para controlar a réplica artificial – conhecida como Avatar – da raça extraterrestre Na’vi e, assim, se infiltrar no colorido planeta Pandora a fim de coletar as informações necessárias para os humanos. Confesso que tinha certa antipatia por Sam worthington desde que o vi na merda do T4, mas ela se esvaiu a medida em que via sua atuação magnífica na película. Falando em atuações incríveis, não poderia deixar de falar das atrizes Zoë Saldaña e Sigone Weaver, em especial esta última que não dava o ar da graça há tempos. O cinema agradece por sua existência Ripley \o/.



Eu sou foda. Ponto.


Apesar da sessão não ter sido ainda em 3D, me senti dentro da floresta e pude acreditar na sua flora e fauna, em cada folha reluzente, em cada ser de seis pernas ou quatro asas que aparecia. Estava diante de um novo e crível bioma, cada detalhe dele foi trabalhado de maneira estupenda e te impressiona a cada cena, fico imaginando tudo aquilo em 3D. E o mais importante, não comete o erro de 2012, que de tão repetitivo nos efeitos faz com que o espectador enjoe.



Cibertron??


Na grandiosa batalha final, quando já estava muito imerso no filme, vibrei com a reação Na’vi. E me espantei, cada nuance da tribo, cada ritual, ou comportamentos foram o suficiente pra fazer meu cérebro acreditar em tudo aquilo.



The Clone Wars??


Tá certo que o filme é cheio de furos e clichês no roteiro, não que isso seja um problema, pelo contrário, parece que pegaram o melhor de cada filme e juntaram num só. Ali pude ver os robôs-avatares de Matrix Revolutions, as naves de o Exterminador do Futuro e até um trailer (veículo) com o interior equipado de maneira idêntica ao da Drª. Sarah Harding (a talentosa Julianne Moore) em The Lost Word. A temática pode ser batida e até mesmo pender pra moda ser-ecologicamente-correto mas, tudo em Pandora tem análogos em nosso cotidiano, para facilitar mesmo a compreensão. E este é exatamente o grande triunfo do Cameron neste filme onde nós, seres humanos, somos os vilões.



Até a próxima postagem, bjo me liga...


5 comentários:

Cleiton Araújo disse...

Ainda não assisti o filme, mas por tudo que li sobre e conhecimentos que adquiro como calouro acadêmico, é opinião que podemos ter, assim como Matrix, 2012, não estão além da nossa realidade histórica, desconhecida, muito além da engenharia e tecnologia empregada no filme devemos considerar a grande ciência dos autores e capacidade de expor o lado filosófico da Humanidade em filmes de entretenimento, capazes de atrair os diversos público etários, e ainda exprimir aos intelectos a opinião e crítica. Somos tão capazes de acreditar, e não duvidar que tudo isto é possível, mas procurar em nossa realidade e documentos, evidências enigmáticas que tudo isto pode ter sido possível... Como existiu Humanidades antes nossa com tecnologia superior a nossa! Hilário pra alguém fechado acreditar... mas se duvida... Dica: Google Search: Pedras de ICA, Linhas de Nazca, Piri Reis.. Paititi e etc... Pesquise.. uhauhiahiahuia Excelente Blog

Charles Bravowood disse...

Avatar, de fato não é Aang, mas é uma revolução no cinema, isso é FATO. Ainda não vi o filme, mas de tanto ler críticas, ver trailer e ver a riqueza de detalhes, eu espero um magnífico filme. Ah, como quero logo escrever a minha impressão de 'Avatar'.

Charlie B.

Ps. Quando eu escrever a minha crítica, vais ler, não é?

3oX<0 disse...

Alguem mais percebeu que esta atriz Parece com a Dilma Ruussef??? uauhauhauhauhauh... ( Tosco);)

Mto BOm O BLog!! ^^

Teste disse...

Hhuahhauhauhauha... e a velha curandeira é a cara da Marina Silva (e ambas tem princípios e condutas muito semelhantes às personagens)... Só faltou o Serra...

Hhauhuahuhauhahua...

Eleições 2010, vai ser um clássico tb???

Unknown disse...

Ainda não vi o filme, mas pelo que li, deve ser muito massa!

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