terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Idiossincrasia Modernista


As VANGUARDAS deflagram o desenvolvimento humano.
Somos quadrados retangulares, cheios de redundâncias geométricas, cheios de silhuetas CUBISTAS.
Temos pensamentos irreais, idéias de ficção, seguida de ações visionárias, FUTURISTAS, cheias de complexidade.
Quando menos percebemos, somos tão notáveis em nossos atos, em nossa expressividade, que acabamos impactando a lógica e a razão, somos DADAÍSTAS.
Já dizia Freud que o fascínio SURREALISTA pelo inconsciente e por todas as formas que transcendem a realidade objetiva é apenas o interesse pela loucura. Isso é Surreal!É transformar o modo de pensar...
É o embate que Lima Barreto costumava fazer entre o REAL e o IDEAL.
Amar a Pátria não significava para Policarpo Quaresma apenas tê-la como objeto de adoração UFANISTA. Ser patriota é, acima de tudo, conhecer as verdadeiras condições do país.
QUEM SOU EU?!
Sou Dom Quixote...
Sou Macunaíma, sou a própria característica MODERNISTA!
“ESCARRA na boca que te beija...”.
Não adianta ser um NACIONALISTA em um país que possui “PEDRAS NO MEIO DO CAMINHO”...
No entanto...
“O poeta é um fingidor, finge tão completamente que chega a fingir que é dor, a DOR que deveras sente.”
“E os que lêem o que escreve, na dor lida sentem bem...”.
“A VIDA NEM SEMPRE É AQUILO QUE SE ESPERA”. Não mais que derrepente, você está vivendo o “Triste Fim de Policarpo Quaresma”.
“No meio do CAMINHO havia uma PEDRA...”.
“Vês! Ninguém assistiu ao formidável enterro de tua última quimera!”
“Estou farto do LIRISMO comedido, do lirismo bem comportado. Quero antes o lirismo dos LOUCOS. O lirismo dos clowns de SHAKESPEARE!”.
“Amor e a paz, o ódio e a carnificina!”
Brasil...
Os romances REGIONALISTAS, a seca como motivo literário. PEDRA-DRUMOND.
Nunca me esquecerei desse momento...
“Não serei o poeta de um mundo caduco.”
NÃO!
E o que me resta fazer?!
“Que pode uma criatura, senão entre criaturas, amar?!”
Não interessa o grau de complexidade...
Essa é a minha ideologia MODERNISTA.




1 comentários:

Charles Bravowood disse...

“O poeta é um fingidor, finge tão completamente que chega a fingir que é dor, a DOR que deveras sente.”
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Sim, é uma boa composição, uma idiossincrasia confusa, com repetinas graças de um encanto roubado pelo que é moderno, real, deverás ideal.

Charlie B.

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